Decisão foi tomada depois que outras vacinas atrasaram testes clínicos, forçando bloco a depender de menos fabricantes
“Decidimos pegar 100 milhões de doses adicionais da vacina BioNTech/Pfizer, que já está sendo usada para vacinar pessoas em toda a UE”, disse ela no Twitter.
A decisão foi tomada depois que algumas das vacinas candidatas encomendadas pela UE sofreram atrasos inesperados em testes clínicos, forçando o bloco e outras nações ricas a depender de vacinas de menos fabricantes do que o inicialmente planejado.
A vacina da Pfizer/BioNTech, a primeira vacina contra covid-19 a ser aprovada pelos reguladores de medicamentos de países ocidentais, está sendo aplicada em países como Reino Unido e Estados Unidos.
Segundo o contrato da UE, as duas empresas se comprometeram a entregar rapidamente 200 milhões de doses após a aprovação regulatória por 15,5 euros cada, disseram autoridades da UE à Reuters em novembro.
Os 100 milhões de doses extras serão fornecidos pelo mesmo preço, mas com cronograma a ser negociado, disseram autoridades da UE.
Com uma população de 450 milhões, o bloco agora depende dos 200 milhões de vacinas da Pfizer que já encomendou para suas primeiras vacinações.
As vacinas da Pfizer e da Moderna requerem duas doses por pessoa. No total, a UE reservou quase 1,3 bilhão de doses de vacinas em acordos com Pfizer/BioNTech, Moderna, Johnson & Johnson, AstraZeneca/Oxford, Sanofi/GSK e CureVac, e tem opções para comprar outros 660 milhões de doses.