Adolfo Lutz concluiu sequenciamento genético de variante da nova cepa. Casos positivos são de mulher de 25 anos e homem de 34
A confirmação foi feita pelo Laboratório Estratégico do Instituto Adolfo Lutz, vinculado ao governo do estado, após o sequenciamento genético de amostras encaminhadas pelo laboratório privado Dasa no dia 2 de janeiro de 2021.
Uma das pessoas com resultado positivo é uma mulher de 25 anos, residente em São Paulo e que se infectou após contato com viajantes que passaram pelo território britânico. O outro caso se refere a um homem de 34 anos também da capital.
De acordo com o laboratório, a investigação epidemiológica sobre ambos os casos está em andamento e, por isso, não há detalhes sobre quadro clínico e sintomas apresentados pelos pacientes.
Até o momento, não há comprovação científica de que esta variante inglesa encontrada no Brasil é mais virulenta ou transmissível em comparação a outras previamente identificadas. O comportamento de um vírus pode ser diferente em locais distintos em virtude e fatores demográficos e climáticos, por exemplo.
Ambos os casos são da linhagem B.1.1.7 (termo sinônimo de “cepa” e “variante”). As sequências realizadas pelo instituto foram comparadas e se mostraram mais completas do que a primeira identificada pelo próprio Reino Unido.